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terça-feira, 5 de agosto de 2014

2013 É IGUAL A 7.2 MILHÕES. OU QUEM APERTA O ENTER?



O Fundo Estadual de Cultura fechou 2013 com um superávit de 7.2 milhões.  O recurso não foi repassado aos proponentes de projetos daquele ano porque não houve concessão (direito de gastar o recurso, concedido pela SEFAZ).  Sem este recurso disponibilizado, os recursos do orçamento de 2014, destinados a projetos que se realizarão este ano, estão sendo utilizados para pagar estes projetos em atraso.  Se a soma devida em 2013 não for reconhecida e integralmente repassada ao FCBA, daqui a alguns meses não teremos recursos para pagar os projetos de 2014. Isso é uma bola de neve incontrolável e só será regularizada com este repasse. O débito existe, é para pagamento parcial ou total de convênios já assinados, de projetos executados ou em execução.  Não se trata de serviços não prestados, não se trata de um recurso passível de ser “economizado”, é um superávit que tem características muito peculiares e que  e não pode deixar de ser prontamente assumido.

Colegas, não fiquem felizes porque suas segundas parcelas (2013) estão sendo pagas, não fiquem felizes porque os TACs de 2014 começarão a ser assinados e, em breve, pagos.  Daqui há alguns meses virá o problema: não haverá recurso para assinar todos os projetos de 2014 e/ou para pagar suas segundas parcelas.  É o ciclo malvado e vicioso do FCBA.  O mecanismo é bom, é republicano, movimenta todo o estado, é voltado para projetos apresentados pela sociedade civil, é um avanço inegável no fomento às artes e à cultura do estado, mas não pode ficar desprotegido e ser desrespeitado, colocando em cheque sua importância.  Pela concessão dos 7.2 milhões de 2013 já!

Gordo Neto
05.08.2014